terça-feira, 9 de junho de 2009

Soneto a um soneto

(10/06/09)

Seja pois o meu soneto
Meu poema inacabado
Em meu mundo branco e preto
Seja as cores do meu fado

Seja o livro escolhido
Para a minha cabeceira
Cada linha, decorar-te
Não só hoje, a vida inteira

Deixa ser o teu poeta
Burilar-te e, finalmente
Ir prostrar-me aos teus pés

Mas preciso do teu nome
Diga logo, te suplico,
Me sussurra quem tu és...

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