sábado, 7 de agosto de 2010

Deixar de lhe amar

(07/08/10)

Como posso deixar de lhe amar?

Olho pra mim e sabe o que vejo?
Vejo você:
Vejo lembranças,
Vejo risadas,
Vejo carinho
Mil existências em uma só vida

Não dá pra negar
Lá está você:
Em meu sentimento,
Em um pensamento,
No coração
Parte da alma

Então como deixar de lhe amar?

Deixar de lhe amar é como amputar
Cortar as pernas da existência
Mutilar o abraço do sentimento
Lobotomizar o pensamento
Eviscerar o ventrículo direito
Ceifar alma da alma...

O mundo reclama:
Deves deixar de amar!
Se antes me perguntava “Como?”
Hoje só me pergunto: “Pra que?”





domingo, 11 de julho de 2010

Estranhas coincidências

(11/07/10)

Algumas coisas são realmente difíceis de explicar. Coisas que acontecem no dia a dia, pequenos detalhes que poderiam até passar desapercebido, pequenos desejos atendidos, estranhas coincidências realmente difíceis de explicar.
Não sei se acontece com todo mundo, mas minha vida recente está repleta de exemplos: um lugar extremamente concorrido em termos de estacionamento e, como por milagre, uma vaga bem ali esperando.
Ou a mensagem no celular ou no correio eletrônico daquela pessoa que você não vê a tempos, que simplesmente aparece do nada, segundos depois de eu me perguntar que fim levou fulano.
Da música ou do filme que começa a tocar no rádio ou televisão após bater aquela vontade de ouvi-la ou vê-lo.
Do pensamento que parece ter sido compartilhado com a pessoa que está ao seu lado. Ali estou eu perdido em meus devaneios, com mil e um pensamentos aleatoriamente brotando do meu inconsciente e a pessoa dispara uma frase que reflete exatamente o que eu estava pensando naquele exato momento, me levando a perguntar e tentar estabelecer qual foi a conexão, o estímulo em comum, o pensamento fugidio, o lampejo de idéia que levou à elaboração daquela frase específica.
Mas o que realmente me impressiona é a quantidade de vezes que tais “coincidências” ocorrem, não diariamente, mas com uma freqüência tão grande que me deixa intrigado, questionando a mim mesmo sobre minha provável paranormalidade.
Bom, mas não adianta simplesmente desejar. Já tentei por mais de um milhão de vezes desejar acertar os números da loteria, infelizmente sem êxito. Parece que somente funciona com desejos e pensamentos realmente puros e sinceros, seja lá o que isso signifique.
O mais recente exemplo aconteceu hoje: uma certa pessoa me devia uma pequena quantia em dinheiro, AU$ 50,00 pra ser exato. Eu já havia cobrado tal pessoa duas vezes sem obter sucesso e estava encabulado por ter que cobrar uma terceira vez. Mas eu realmente estava precisando do dinheiro.
Hoje pela manhã, eu já estava no carro saindo para comprar algo na cidade, pensando como aqueles cinqüenta dólares ajudariam, quando percebi que esquecera algo em casa. Nada muito importante, que poderia ser postergado, mas vencendo o reflexo preguiçoso do “deixa pra lá, depois eu pego”, resolvi voltar. Deixei o carro ali mesmo, junto ao portão, motor ligado, porta aberta e fui pegar o que havia esquecido.
Elly estava dentro de casa, e como não sou muito bom com o “australianes”, resolvi pedir a ela que me ajudasse a escrever uma mensagem de texto no celular que não fosse ofensiva, mas que fosse dura o bastante para o tal sujeito me pagar o que devia. Rapidamente ela redigiu a mensagem no seu próprio celular e me enviou para que eu pudesse retransmiti-la a partir do meu telefone. Meu telefone bipou acusando o recebimento da mensagem que a Elly me enviara, eu me preparava para retransmiti-la ao dito cujo, quando ouvi alguem abrindo o portão.
Não é que era o tal sujeito? Ele me disse que simplesmente estava passando por ali, viu o carro parado, de porta aberta e se lembrou do dinheiro, pagou, se desculpou e foi-se...
Eu e ela nos entreolhamos, e ela pronunciou a única palavra capaz de definir a situação: WEIRD...
Se eu tivesse saído um minuto mais cedo ou mais tarde, se eu não resolvesse voltar, se não tivesse deixado o carro junto ao portão, se o tal rapaz não estivesse passando por ali...
Simples coincidências? Sorte? Parafraseando meu irmão, resultado de lembranças estrategicamente pinçadas do cotidiano por uma memória seletiva capaz de dar sentido ao aleatório? Talvez sim...
Mas eu prefiro pensar em que é algo mágico, um poder do tipo “X man”, algo sobrenatural. Acrescenta à vida recheio e cobertura, ou em outras palavras, faz com que eu me sinta meio “Wilson”, sabe? Tipo assim... especial...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sonhos

É preferível tentar viver mil sonhos e mil vezes fracassar a passar a vida inteira apenas sonhando...

sábado, 8 de maio de 2010

Vida gira, vira e volta
Eterno loop, infinito laço
Tudo novo, outro começo
Mesmo fim no próximo passo

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Byron Bay

(02/15/10)

What can I say?
In a holiday in Byron Bay
Walking alone,
I just hear the song
A bass and guitar,
Not so far,
Ok, I came into the bar
Drinking my beer,
I found in a table near
Saw, Like, Thought

What can I say?
In my holiday
A beautifull girl
Crossing my way

We spend the night
And talk a lot
And I think to myself
“Oh boy, jackpot”
I said “see you soon”
She said me good bye
Can't see you anymore
I'm sorry, so sad
I'm closing the door
I walk along
Enjoying my pain
But suddenly in the fone
“Want, See, Again”

What can I say?
Is my luck day
Changing her mind
She'll see me again

Her name is Elly
And, man, she is cool
With beautiful eyes
In yellow and blue
She is realy my partner
I know she is my mate
In the way to the haven
I found my gate
She took my hart
I gave her my soul
But I realize,
Is time to go
I get so sad
Going so far away
But she solve my problem
Go, Come back, Stay

What can I say?
Wonderful day
She ask me to stay with her in Byron Bay

What can I say?
I just say “ok”
I'll stay here with her in Byron Bay

Valentine Day

I'll ask you now something
Something easy, Something fine
And the answer have a power:
Makes me yours and make you mine
So my darling think a little
But think fast my divine
If you realy, realy love me
You'll say yes when lastly I ask you:
Be my dear Valentine